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domingo, 25 de janeiro de 2015

Hangout das Formiguinhas: 23/01/15

Acredito que o que nos faz diferentes de todos os outros grupos é nosso sentido de união e termos a coragem de fazer ações tangíveis! Chega de bla, bla, bla, estamos agindo e somos os únicos no momento fazendo isso! Pedimos o apoio de todos os grupos honestos, os que realmente querem mudança! Não importa no que você acredite o que importa é estarmos juntos agora!

Hangout das Formiguinhas: 21/01/15

Acredito que o que nos faz diferentes de todos os outros grupos é nosso sentido de união e termos a coragem de fazer ações tangíveis! Chega de bla, bla, bla, estamos agindo e somos os únicos no momento fazendo isso! Pedimos o apoio de todos os grupos honestos, os que realmente querem mudança! Não importa no que você acredite o que importa é estarmos juntos agora!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Panfletagem Bolivariana

Dalmo Accorsini

Nossa amiga e grande formiguinha Agda Gobbo, recebeu esta pérola no dia 21 no metro em SP! Como venho dizendo o tempo esta acabando! Querem mudar a constituição que seria sua única saída! Temos que evitar isso a QUALQUER custo! Esta panfletagem funciona muito bem com o povão!!!

Olho neles...

Dalmo Accorsini
 Ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, resolveu falar o óbvio! O Governo Dilma já esta CONFISCANDO a renda dos trabalhadores na forma de impostos! Reduzir gastos e lambanças no Governo Dilma, nem pensar, precisam de mais par repartir e manter o esqueminha funcionando!

Também hoje o Nestor Cerveró, devera prestar depoimento sobre PASADENA e isso será bem interessante, porque coloca no colinho da dona Dilma toda essa pilantragem, era ela a toda poderosa presidanta do Conselho de Administração da Petrobras em 2006 portanto RESPONSÁVEL por tudo e mais um pouco!

Nossos contatos em Portugal dizem que sim, o LULA pode ter sua prisão decretada em breve, por essa razão nosso evento em Lisboa se torna ainda mais importante, vamos dar a mídia na EUROPA tudo o que quiserem saber do projeto de ditador!

O preço da verdade

 Olavo de Carvalho

Todo mundo tem algum senso instintivo do que é normal e são, mas não sabe expressá-lo em palavras, nem usualmente é desafiado a fazê-lo. O desafio aparece quando, em épocas de crise, sentindo afrouxar-se os freios do costume e da autoridade, os interessados na promoção de alguma anormalidade específica – a sua própria ou a do seu grupo de referência -- se erguem dos bas-fonds da sociedade e partem para o ataque frontal à própria noção de normalidade e sanidade. O defensor dos antigos costumes encontra-se então numa posição de extrema desvantagem: como experiências tão abrangentes e duradouras não se deixam facilmente traduzir em conceitos, ele se apega a definições nominais e símbolos corriqueiros que a crítica corrosiva destrói com a maior facilidade. É que, não contando com a proteção do costume e do senso comum, o militante da causa mórbida entra em campo armado dos mais sofisticados instrumentos da dialética -- o que hoje em dia corresponde ao relativismo cultural e ao desconstrucionismo --, comparados aos quais o discurso do seu oponente assume a aparência grotesca de um mero apelo irracional ao argumento de autoridade e à força do conformismo banal. Eis aí, num instante, o anormal e o doentio elevados à condição de valores culturais respeitáveis, e a sanidade reduzida ao estatuto de “construção cultural” e de “preconceito”.
Comprova-se assim novamente, pela milésima vez, a lição do Eutífron de Platão, segundo a qual aqueles que estão do lado certo só por tradição e hábito, sem revigorar suas crenças pela busca ativa da verdade, se tornam presas fáceis e colaboradores inconscientes do mal.
Acontece que a busca ativa da verdade exige uma exposição profilática à experiência do erro, algo como uma vacina ou auto-intoxicação homeopática, experiência que não é sem riscos e da qual a inteligência preguiçosa, que é a da maior parte da espécie humana, foge como quem evita o contágio de uma lepra incurável.
O simples fato de que não exista erro absoluto, de que mesmo as hipóteses mais rebuscadas e antinaturais contenham uma parcela de verdade, é profundamente repugnante àquele que espera poder ter razão sem ter de pensar no assunto, ou instalar-se no reconforto da certeza sem ter de pagar o preço da dúvida. Nem sempre os valores em que ele acredita são meros preconceitos, mas é por mero preconceito que ele acredita neles. Assim, a maioria tende irresistivelmente a imitar o velho anfitrião do diálogo platônico, que, entediado e confuso ante o debate dos convivas mais jovens empenhados na busca da verdade, vai dormir.
Contribui ainda mais para isso este segundo fator: para tirar proveito dos erros, apreendendo a sua verdade parcial e integrando-a numa verdade mais abrangente, não basta conhecê-los intelectualmente, é preciso vivenciá-los em imaginação, senti-los, impregnar-se deles pessoalmente sem assumi-los por completo, como o ator que se identifica temporariamente com o personagem sem precisar transformar-se nele na vida real.
É uma operação imaginativa das mais difíceis e problemáticas, que constitui, no entanto, a essência da educação humanística, a conditio sine qua non de todo ingresso no mundo da cultura superior. Em geral, e excetuadas certas situações incomuns que não vêm ao caso, ela só pode ser realizada sob o guiamento de um professor experimentado, que passou por todos os erros e, em vez de ser devorado por eles, emergiu fortalecido. Os Diálogos de Platão dão-nos o exemplo do destemor, da naturalidade, da abertura de alma, quase da singeleza com que Sócrates aceita e toma como suas as hipóteses mais hostis e aberrantes, para apreendê-las em profundidade e superá-las. Mas os Diálogos são apenas simplificações teatrais: resumem num debate de poucas horas aquilo que, na realidade, é uma experiência que pode se prolongar por muitos anos e comprometer a alma em situações bem mais difíceis do que um mero duelo de razões. Só as mentalidades superficiais imaginam que tudo na esfera da inteligência é uma questão de teorias, argumentos e provas. Se o conflito das cosmovisões não se transfigura em guerra de paixões dentro da nossa própria alma, não conhecemos realmente essas cosmovisões, só as suas expressões verbais, e tudo o que dissermos contra ou a favor delas não passará nunca de um flatus vocis, de uma filosofia de isopor. A filosofia genuína, como a educação efetiva, é, segundo o verso imortal, “um saber de experiência feito”.
No Brasil, onde se espera que aos dezoito anos o cidadão já tenha opinião formada sobre tudo, e onde a única função dos professores é recitar as opiniões tidas como corretas para que os alunos as repitam aos berros e apedrejem quem as negue, a educação superior, nesse sentido, é virtualmente impossível em qualquer instituição nominalmente destinada ao ensino.
***
Não vi nenhum inconveniente em enviar estas notas ao Diário do Comércio antes da segunda parte da série “Um cadáver no poder”, que  prosseguirei na semana que vem.
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Eu havia prometido também completar a análise do caso Bolsonaro e explicar como podem os comunistas e seus amigos ser tão loucos ao ponto de acusar de estupro, sem apontar uma única vítima, justamente o algoz mais severo de todos os estupradores. Prometi, mas não é preciso um artigo inteiro para isso. Posso resumir a explicação em poucas linhas.
Os comunistas inventaram o uso do estupro como arma de guerra psicológica, ao invadir a Alemanha (leiam Antony Beevor, Berlin: The Downfall 1945, Penguin Books, 2002), cultuaram como heróis e gurus máximos pelo menos três estupradores, Stálin, Mao Dzedong e Fidel Castro (sobre este último, v. http://cuban-exile.com/doc_326-350/doc0343.html e http://www.christusrex.org/www2/fcf/exwife.html), e ainda recentemente, no Brasil, produziram um manifesto em favor de Kim Jung-Un, que instituiu o estupro como sistema, nas cadeias do seu país, para o tratamento e “reeducação” de prisioneiros políticos.
Ninguém, no mundo, carrega mais culpa pelo fenômeno hediondo dos estupros em massa do que os comunistas. Eles sabem disso, mas não querem pensar no assunto. Reprimem a culpa. Rejeitam-na para o fundo do inconsciente, de onde, em momentos de tensão, ela emerge sob forma invertida, camuflada de acusações projetivas, como já explicava o dr. Freud.
Poucas coisas, no universo, são tão sujas quanto a mente de um comunista. Qualquer comunista.

Publicado no Diário do Comércio.

http://olavodecarvalho.org


Fonte: Mídia Sem Máscara

Quase 21 anos depois, o caso AMIA cobra sua 86ª vítima

Graça Salgueiro

Em 18 de julho de 1994, a Associação Mutual Israelense Argentina (AMIA), sofreu um violento atentado que deixou um saldo de 85 pessoas mortas, 300 feridas e o desmoronamento de sua sede, um prédio de sete andares. O atentado à AMIA foi o segundo contra os judeus na Argentina. Em 1992 uma bomba explodiu em frente à embaixada de Israel em Buenos Aires, matando 29 pessoas e ferindo 242. A comunidade judaica atribuiu o atentado ao Irã e ao Hizbolah.
Em 2004, o então presidente Néstor Kirchner designou o promotor Alberto Nisman na Unidade Especial de Investigação do Ministério Público para conduzir as investigações que, até aquele ano, não haviam ainda posto os autores (intelectuais e materiais) do ato terrorista na cadeia, embora fosse classificado como crime de lesa-humanidade. Passados pouco mais de 10 anos de exaustivas e minuciosas investigações, no dia 14 de janeiro de 2015 Nisman dá entrada no Centro de Informação Judicial (CIJ), pertencente à Corte Suprema de Justiça, a um documento com quase 300 páginas onde denuncia um complô orquestrado pela presidente Cristina Kirchner e o chanceler Héctor Timerman, entre outros, para encobrir os terroristas iranianos responsáveis pelo atentado à AMIA, a fim de se beneficiar em acordos comerciais bilaterais.
Nesse mesmo dia 14, Nisman foi entrevistado no programa “A dos voces”, conduzido por Marcelo Bonelli e Edgardo Alfano, no canal “TN” (Todo Noticias), onde fala com toda segurança e desenvoltura sobre suas descobertas e que na segunda-feira próxima, (19), iria à tarde prestar depoimento no Congresso. Suas denúncias causaram perplexidade na imprensa, pois ninguém jamais havia tido coragem de denunciar a presidente da República e ainda mais a respeito de um caso que incomodava não somente à comunidade judaica mas a todos os cidadãos argentinos pela brutalidade e impunidade até então. A entrevista completa pode ser vista abaixo:


Alberto Nisman tinha 51 anos, era divorciado da juíza federal Sandra Arroyo Salgado e tinha duas filhas. Antes do dia 14 ele estava de férias em Barcelona com as filhas, que moravam com a mãe, mas voltou para fazer essa entrega ao CIJ e depor no Congresso. Desde 2007 foi-lhe designado uma guarda composta por 10 policiais da Polícia Federal, que se revezavam de 5 em 5. No sábado ele dispensou os escoltas e disse que voltassem no domingo às 11:30 da manhã que ele tinha um compromisso. Na segunda-feira 19 pela manhã, as manchetes do mundo inteiro anunciavam que Nisman foi encontrado morto no chão do banheiro de seu apartamento, envolto numa poça de sangue e com uma arma a seu lado. De imediato divulgou-se que ele havia cometido “suicídio”. 
Sobre as denúnciasDurante todos esses anos Nisman foi auxiliado por uma equipe que fazia o trabalho de inteligência e, além de coletar dados, com autorização da justiça ele possuía 300 gravações de conversas telefônicas entre pessoas ligadas diretamente ao governo K e a iranianos, que ele iria apresentar pessoalmente no depoimento ao Congresso. Segundo ele, existia um sofisticado plano delitivo destinado a favorecer ilegalmente e desvincular de forma definitiva e fraudulenta os suspeitos iranianos por sua participação no atentado contra a AMIA. Além disso, ele provou que esta manobra começou dois anos antes da assinatura do Memorando de Entendimento com o Irã, em 27 de janeiro de 2013, depois da morte de Néstor Kirchner que havia criado esta unidade especial exclusivamente para investigar o caso AMIA, e que a mesma envolveu pessoal da Secretaria de Inteligência (SI) e negociações diretas com um dos principais acusados pelo atentado, Mohsen Rabbani, ex-adido cultural do Irã na Argentina.
nismanjustiça
Esta confabulação criminosa foi decidida por Cristina Kirchner e posta em funcionamento por seu Ministro de Relações Exteriores, Héctor Timerman. A denúncia ainda cita a participação ativa criminosa de terceiros, entre os quais o deputado Andrés Larroque, o ex-promotor federal e ex-juiz de instrução Héctor Luis Yrimia, o líder comunitário Alejandro “Yussuf” Khalil pessoal da Secretaria de Inteligência da Presidência, o dirigente piquetero Luis Ángel D’Elía, e o líder do Quebracho (MST argentino) Fernando Luis Esteche. A propósito de Esteche e sua organização, o encontro do Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo, reunido na Cidade do México em 17 de março de 2013, emitiu uma resolução onde respalda o pedido de nulidade do julgamento e prisão do mesmo.
Na causa AMIA ficou claro e determinado que as máximas autoridades do Irã em 1994 foram os que tomaram a decisão de cometer o atentado terrorista, planejaram os detalhes e encomendaram a execução à organização terrorista libanesa Hizbolah.
Em conseqüência disso, solicitou-se a captura nacional e internacional do ex-presidente da Republica Islâmica do Irã, Ali Akbar Hashemi Rafsanjani, do ex-ministro de Relações Exteriores, Ali Akbar Velayati, do ex-ministro de Inteligência, Ali Fallahijan, do ex-chefe da Guarda Revolucionária, Mohsen Rezai, do ex-chefe da Força Al Qud e ex-ministro de Defesa, Ahmad Vahidi, do ex-Adido Cultural da Embaixada do Irã na Argentina, Mohsen Rabbani, do ex-terceiro Secretário da Embaixada do Irã na Argentina, Ahmad Reza Asghari e do ex-Embaixador da República do Irã na Argentina, Hadi Soleimpanpour.
O Memorando de Entendimento selava acordos comerciais em que a Argentina oferecia carne, grãos e armas, em troca de petróleo. Apesar de ter sido aprovado pelo Congresso, com a etiqueta de “alerta vermelho” e ordem de captura por parte da INTERPOL, o Memorando nunca foi posto em prática. 
Não quero me alongar nesses detalhes, pois o que me interessa analisar é a morte suspeitíssima do promotor  Nisman. A denúncia completa em espanhol, para quem quiser conhecer todos os detalhes, foi lançada no portal da CIJ ontem à noite e anunciada sua liberação ao público pela imprensa, podendo ser consultada aqui (http://www.clarin.com/politica/PDF-Fuente-Centro-Informacion-Judicial_CLAFIL20150120_0002.pdf).
O que foi dito e os cabos soltos
No domingo 18 de janeiro, às 21:37, ao menos duas horas antes que se encontrasse o promotor Nisman morto, o jornalista kirchnerista Roberto Navarro dava um “furo” no canal C5N“me disseram há algum tempo, que (Nisman) não vai ao Congresso. Te dou como um adiantamento que talvez não vá”. O “adiantamento ele deu, ao vivo, a Ricardo Alfonsín a quem estava entrevistando no noticiário. Vejam no vídeo abaixo:

Bem, quando os escoltas do promotor Nisman chegaram no domingo ao se
u prédio, exatamente às 11:30 da manhã conforme acordado, fizeram uma chamada para avisá-lo mas ele não atendeu. Esperaram mais um pouco e voltaram a ligar às 13:30 e como ele novamente não respondeu, telefonaram para sua secretária que também comunicou-se com a mãe do promotor. Todos foram ao prédio, porém, ninguém explica porque somente às 19:00 subiram ao apartamento. Também compareceu ao local a promotora Viviana Fein que assumiu o caso. Lá chegando, afirmam que a porta estava trancada com a chave por dentro. Chamaram um chaveiro que abriu a porta e todos entraram. A luz do banheiro estava acesa e um dos escoltas foi com a mãe de Nisman até lá, mas não conseguiu abrir (estava entreaberta) porque o corpo no chão impedia. O escolta não quis entrar e a mãe confirma tratar-se do seu filho. Depois disso chegam ao local o Secretário de Segurança Sergio Berni - que não se sabe porque estava ali, uma vez que o caso deveria ser tratado pela Magistratura -, o chefe da Polícia Federal, Román Di Santo e o juiz Ariel Lijo. 
O canal TN denunciou que Berni entrou no banheiro do promotor com Di Santo mas não permitiu a entrada dos peritos, ficando os dois sozinhos lá dentro durante um longo tempo. Depois, em declarações ao programa “Página Abierta” da Radio América, Berni disse que não entrou no banheiro, nada fora mexido e que a mãe do procurador fez questão de acompanhar toda a perícia. 
As primeiras notícias sobre o caso diziam que Nisman levara um tiro “no peito” com uma pistola calibre .22 longo de marca Bersa, que se encontrava a seu lado. Segundo informe encaminhado à promotora Fein, a  autópsia foi realizada às 9:00 da manhã e concluída ao meio-dia. O corpo apresentava um orifício de bala com entrada no parietal direito que ficou alojada em sua cabeça e tinha perda de massa encefálica. Ainda segundo a promotora, um médico da Swiss Medical foi chamado logo cedo da manhã e, ao reconhecer a vítima, recusou-se a examinar o corpo e foi embora. Entretanto, no dia 20 tomou-se conhecimento de que no domingo 18 o SAME (Sistema de Emergências Médicas da Cidade) recebeu duas chamadas para que fosse ao domicílio de Nisman: a primeira foi recebida às 22:45 e a segunda às 23:30, porém, nas duas ocasiões o segurança do edifício pediu que se retirassem. A última ambulância entretanto permaneceu no local até as 2:45 da manhã, quando novamente insistiram para que se retirasse e foi registrado pelas câmeras do canal TN que já se encontrava no local.
A notícia de suicídio espalhou-se rapidamente pela imprensa, numa declaração patética da presidente pelo Facebook e logo os jornais iranianos corroboravam a tese governamental. Tudo isso antes de uma rigorosa perícia! Ao contrário dos que tinham e têm interesse em sepultar o caso afirmando tratar-se de suicídio, jornalistas, amigos e pessoas que conviveram com o promotor Nisman recusam-se a aceitar tal hipótese, uma vez que ele não demonstrava qualquer indício de depressão, nervosismo e mesmo medo sobre suas últimas declarações e o depoimento que estava ansioso por fazer no Congresso. Também o jornalista Andrés Oppenheimer escreveu uma nota surpreso, pois depois de assistir à entrevista dada no dia 14, Oppenheimer trocou e-mails com Nisman, a quem queria entrevistar, e este respondeu:“Obviamente que me interessa. Na segunda-feira deponho como convidado pela Comissão de Legislação Penal e provavelmente se estenda até tarde. Falemos na segunda, tipo 7 ou 8 da tarde para ver se já me desocupei”. Ora, isso não é atitude de quem planeja de suicidar dias depois! Ademais, o único bilhete encontrado em sua casa era para a empregada, com uma lista de compras que ela deveria fazer na segunda-feira. Essa pessoa ainda não foi contactada.
Como se tudo isso já não fosse esquisito o bastante, a varredura eletrônica (segundo a perita Olga Fernández Chávez, o exame mais moderno e sofisticado para detectar resíduos de pólvora) não havia detectado qualquer resíduo na mão do promotor, nem gases em suas roupas. A promotora Viviane disse que esse tipo de arma, por ser de pequeno porte, pode não deixar resíduos e portanto, um teste com a mesma arma deverá ser feito. Mas coisas básicas não foram observados: a quem interessava o silêncio definitivo de Nisman? A mãe de Nisman disse que não viu arma alguma junto do corpo do filho, ao contrário de Berni que nega ter entrado no banheiro. Se ele não entrou, quem lhe disse que havia essa arma ou quem a pôs lá? A cena do crime foi adulterada? Quantas balas havia na arma encontrada ao lado do promotor? A arma encontrada teria sido disparada há pouco tempo ou não foi com essa arma que foi desferido o tiro fatal? Mas a promotora Viviana parece ter um interesse especial em que se decrete o “suicídio”, tanto que em uma entrevista na “Radio Mitre” cometeu um ato falho e disse textualmente: “A perícia de busca de restos de pólvora nas mãos lamentavelmente deu negativo”, e remendando, acredita que pode ter sido um “suicídio induzido” causando grande revolta nas redes sociais.
As informações vão chegando aos poucos e a imprensa tenta montar esse quebra-cabeças macabro. De um lado, há os chapa branca que reforçam a tese presidencial e defendem Cristina Kirchner das acusações gravíssimas feitas pelo promotor Nisman, e do outro lado, os jornalistas independentes que conhecem bem o tipo de governo que têm, que é montado na mentira, na fraude e trapaça, e que não se necessita muito esforço para perceber que se trata de um crime, um homicídio por parte daqueles que têm muito a perder com o trabalho de Nisman.
No fim da tarde de hoje alguns fatos novos vão sendo revelados e corroborando a tese de assassinato. O chaveiro que abriu a porta do apartamento do promotor disse que a porta da cozinha estava com a chave por dentro mas não estava trancada, que ele a derrubou e quando colocou outra chave cedida pela mãe de Nisman, não precisou destravar pois estava só com o trinco fechado. Outro fato novo foi a descoberta pelos investigadores de um terceiro acesso ao apartamento do promotor, em que detectaram uma pisada recente e uma impressão digital, que vão investigar se pertence a algum técnico que utilizou o local ou de uma terceira pessoa.
Trata-se de um corredor estreito que comunica o apartamento de Nisman com outro, que está habitado por um cidadão estrangeiro, onde estão situados aparelhos de ar condicionado contra uma grande parede, em frente aos quais há uma espécie de barra de proteção por onde se deslocam os técnicos. Em um e outro extremo há pequenas portas metálicas que os investigadores estão tentando determinar de que maneira pode-se fechar e travar por dentro. Esse corredor está situado no décimo terceiro andar (andar do apartamento de Nisman) e só se pode acessar desde o interior de um ou outro apartamento, devido a altura da construção, pois pelo exterior seria necessário se pendurar, como fazem limpadores de vidros de prédios muito altos. Quem é esse cidadão estrangeiro vizinho de Nisman, qual sua nacionalidade e o que faz na Argentina? Ninguém sabe, ninguém pergunta, ninguém investiga.
A consternação vem de todos os lados, não somente da AMIA e da DAIA (Delegação de Associações Israelitas Argentinas), mas da Igreja Católica argentina, do povo em geral que no dia 19 fez um imenso panelaço na Praça de Maio chamando Cristina de “assassina”, do governo de Israel, do jornal New York Times e até mesmo de jornalistas venezuelanos que sabem do apoio criminoso que Chávez sempre ofereceu ao governo, aos bandos de vândalos piqueteros e à penetração iraniana no governo da senhora Kirchner. Entretanto, um silêncio ensurdecedor se fez nos países membros do Foro de São Paulo, notadamente o do Brasil, cuja imprensa parece ter sido proibida de citar o caso, a senhora Rousseff não dá um pio, e hoje viajou à Bolívia para a enésima posse governamental do cocalero Evo Morales, seu comparsa no Foro de São Paulo. 
Muita água ainda vai rolar por baixo dessa ponte e espero, sinceramente, que esse crime não fique impune como o das vítimas da AMIA, que o promotor Alberto Nisman pagou com sua vida por defender a verdade e tentar fazer justiça. Miguel Ángel Toma, ex-chefe do SIDE, falou acerca da morte do promotor e encerro com suas palavras porque reflete o mesmo pensamento meu.
“Estamos frente a um homicídio. É uma discussão política restabelecer ou não relações com o Irã. O delito se dá quando para conseguir esse objetivo político tenta-se desincriminar o que está em uma investigação judicial e ademais cria-se uma pista falsa, pelo qual não só tentava-se ocultar um crime e seus responsáveis, senão incriminar inocentes. Isto é o que Nisman põe em evidência”


nisman

Que Deus o tenha em sua glória, promotor Alberto Nisman!

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Qual o papel do cristão na política?

"Qual o papel do cristão na política", com Prof. Hermes Rodrigues Nery, Conde Loppeux e Pedro Henrique, em 14 de janeiro de 2015.

Esta escrito na parede o desfecho

 Dalmo Accorsini

O que ira acontecer na Venezuela e Argentina nos próximos 30 dias terá um significado muito grande e repercussão no Brasil! Na Venezuela haverá, não exatamente um golpe militar, mas sim algo inédito! Maduro será "gentilmente" convidado a se retirar. Será como dizem por lá, "plata o plomo".
Uma "Aliança" será formada por militares e civis que tentarão de imediato dar alimento ao povo para conter a onda de insatisfação, como eu disse antes não será exatamente um golpe militar, possivelmente Capriles fará parte de alguma forma dessa aliança! Mas prestem bem atenção tudo isso acontecera porque perderam o controle, será uma grande oportunidade para Leopoldo López, sair da prisão e voltar a fazer a VERDADEIRA oposição na Venezuela!
Na argentina a crise que já assola a todos os níveis da sociedade foi agravada pelo assassinato do Alberto Nisman. O grande erro dessa gente foi ter cometido esse crime, porque criaram um ícone da resistência aos desmandos da Kretina Kirschner.
No Brasil o festival de "eu não fiz isso sozinho" já começou. Com o Ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli de Azevedo, sugerindo que também os bens de dona Dilma sejam parte do bloqueio de bens proposto pelo Tribunal de Contas! Ela era a manda chuva no esqueminha de Pasadena.
Agora o inaudito! Ate o Zé Dirceu esta reclamando dos desmandos dessa pobre desculpa disfarçada de mulher e travestida de Presidanta. Olhem o que o condenado escreveu: "O aumento de impostos e dos juros são apenas consequências, desdobramentos da busca de um superavit de 1,2% do PIB este ano. Caminhamos assim – conscientemente, espero, por parte do governo – para uma recessão com todas as suas implicações sociais e políticas". Em outras palavras a recessão esta já programada!!! Mas o texto tem um tom de critica!
Eu poderia escrever aqui um zilhão de coisas que estão erradas no Brasil e com a Dilma, vou ficar no arroz feijão! Faltam 229 dias para vermos nossa primeira "mulher" (desculpem as mulheres), Presidente correndo como louca, sendo perseguida pelo molusco barbudo, completamente embriagado gritando Rose, cadê você rose, correndo com Dilma que esta pelada, estará o Jaques Wagner e a GRAXA FOSSA desnudos depois de terem sido interrompidos em um "ménage a trois" de fazer vomitar a qualquer Charlie, por mais liberal que seja!!!

Força, Foco & Fé - O que é o Bolivarianismo?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Deputado do PT ataca cristãos após atentado islâmico na França

Após atentado terrorista na sede da revista de humor Charlie Hebdo, que atraiu a fúria de extremistas no passado ao publicar charges de Maomé, em 2011, o deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais, Durval Ângelo, causou polêmica nas redes sociais ao comparar terrorismo islâmico com “extremismo cristão”.
Ao comentar através do Twitter o brutal ataque terrorista desta quarta-feira, que matou oito jornalistas do periódico, dois policiais, um funcionário do prédio e um jornalista aposentado que visitava a redação no momento do atentado, o deputado perguntou se não existe um extremismo semelhante no Brasil.
Durval também questionou se o extremismo é apenas muçulmano, se não existe um extremismo cristão. O deputado disse existir intolerância religiosa com gays, com as religiões de matriz africana e questionou se este extremismo não seria capaz de matar.
Tuites do deputado
Tuítes infelizes do deputado do PT.

Não é a primeira vez que um político ligado ao PT defende terrorismo islâmico. Durante a Cúpula do Clima 2014, encontro que reuniu representantes de mais de 120 países em Nova York, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff fez um discurso em defesa do grupo radical Estado Islâmico, causando polêmica no Brasil e no exterior.
O comentário do deputado recebeu criticas do jornalista Felipe Moura Brasil, colunista de Veja, e do filósofo Olavo de Carvalho. Moura Brasil chamou de “embuste” e afirmou que Durval está tentando se aproveitar dos 12 mortos no ataque em Paris para alimentar o ódio anticristão e posar de defensor de gays, negros e demais minorias.
O jornalista também comparou o extremismo do Partido dos Trabalhadores e as ligações com terroristas e ditadores socialistas. “O extremismo que existe perto de nós, na verdade, é aquele que seu partido endossa no Foro de São Paulo e na Unasul: o de grupos terroristas narcotraficantes como as Farc e de ditaduras socialistas assassinas como Cuba e Venezuela – sem falar nos vínculos do PT com o PCC e deste com o Hezbollah”, criticou.
“Ninguém está mais próximo do terror islâmico na América Latina do que os aliados dos petistas. Mas quanto mais afundados na lama, mais os petistas xingam os outros do que são”, concluiu.
Já o filósofo Olavo de Carvalho respondeu o tweet do deputado através de uma postagem sarcástica em seu perfil no Facebook: “Sim, com certeza, quem não sabe que todo mundo que fala mal do cristianismo a gente vai lá e mata? Não sobra um”, escreveu.

Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Evidências de golpe no rastro do novo desgoverno de Dilma Rousseff crescem nos primeiros dias do ano

Pé na porta – Velho e velhaco, o novo governo de Dilma Vana Rousseff, a outrora companheira de armas “Estela” ou “Wanda”, avança cada vez a passos largos na direção do autoritarismo. Quem acompanhou até esta terça-feira (6) os discursos da presidente reeleita e dos ministros empossados não demorou a perceber que uma manobra radical à esquerda está a caminho, a exemplo do que ocorreu na vizinha e combalida Venezuela.
Ao assumir o comando do Ministério das Comunicações, o petista Ricardo Berzoini reforçou que sua missão maior à frente da pasta é levar adiante o projeto de discussão de regulamentação da mídia, o que em outras palavras significa censura à imprensa. Berzoini, um trapalhão conhecido e obediente à cúpula do Partido dos Trabalhadores, garantiu que o projeto não constitui ameaça ao direito constitucional à liberdade de expressão, mas esse palavrório é uma cortina de fumaça para esconder a real intenção do governo Dilma.
Ricardo Berzoini disse que o tema será discutido com diversos setores da sociedade, mas na verdade o debate se dará com uma plateia recheada por integrantes dos manipulados movimentos sociais, todos sob o cabresto do PT. Além disso, o novo ministro alegou que a regulamentação da mídia será econômica. Em suma, mais um capítulo do golpe está sendo desenhado.
Já à frente do seu segundo mandato, Dilma externou no discurso de posse o seu desejo de alterar a Constituição Federal para aumentar o poder do governo federal nas questões estaduais da segurança pública. A Carta Magna brasileira determina que a segurança pública é de responsabilidade dos estados, mas a presidente da República deseja atropelar a lei maior do País para abrir caminho ao projeto totalitarista de poder do seu partido.
A grande questão em relação à segurança pública está no desejo do PT de se apossar das polícias militares, que de chofre seriam federalizadas, como forma de esconder o real objetivo da manobra. Uma das corporações que mais preocupam, em termos de contingente humano, é a PM do estado de São Paulo, que pelo número de integrantes é considerada um exército. Considerando que São Paulo, o mais importante estado da federação, é contra essa criminosa lufada esquerdista que sopra no País, a saída para os petistas chegarem ao poder seria desestabilizar a PM.
Ameaça ao direito à propriedade
Nesta teça-feira (6), o ministro Patrus Ananias, petista que assumiu o comando do Ministério do Desenvolvimento Agrário, afirmou que o direito à propriedade não pode ser “inquestionável”. Ou seja, Patrus deseja levar o tema à discussão, com a participação dos movimentos sociais.
“Não se trata de negar o direito de propriedade, uma conquista histórica e civilizatória. E sim de adequar o direito de propriedade aos outros direitos fundamentais”, afirmou o ministro. “O direito de propriedade não pode ser, em nosso tempo, inquestionável, que prevalece sobre os demais direitos”, completou.
Patrus Ananias reconhece que o assunto “desperta polêmicas” e por isso defende que a discussão deve envolver o Congresso Nacional, o Poder Judiciário e os movimentos sociais. “Passa pelo Congresso, pelo Poder Judiciário, Ministério Público. Passa, sobretudo, pela sociedade, pelos meios de comunicação e pelos movimentos sociais. No limite, é uma escolha feita pela própria sociedade”, afirmou.
A declaração do novo ministro do Desenvolvimento Agrário deixa claro que há nos bastidores do Palácio do Planalto uma operação orquestrada para transformar o Brasil em uma versão agigantada da Venezuela, que jaz à sombra do “socialismo do século XXI”, tese boquirrota inventada e incensada pelo finado tiranete Hugo Chávez Frias.
A Constituição Federal é clara e inequívoca ao estabelecer o direito à propriedade, sendo que sua violação constitui crime passível de punição. O que Patrus Ananias pretende é criar um clima de instabilidade no campo, único setor da economia que ainda segura a balança comercial brasileira. Violar o direito à propriedade há muito está nos planos da esquerda verde-loura, que vem patrocinando invasões de terras em todos os quadrantes do País, como se a lei não devesse ser cumprida.
Logo nos primeiros dias do ano o Brasil se depara com uma grave ameaça dos direitos constitucionais, sem que a população e os partidos de oposição esbocem qualquer reação ao que pode ser um vernissage do golpe para o qual o UCHO.INFO vem chamando a atenção desde janeiro de 2003, quando o então presidente Luiz Inácio da Silva, o agora lobista Lula, subiu a rampa do Palácio do Planalto.
Fonte: UCHO.INFO

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Eduardo Guimarães entrega truque que PT usará para censurar mídia

Luciano Henrique Ayan
A blogosfera estatal serve para muitas coisas, inclusive para gerar conteúdo de campanha governista, testar esse conteúdo (a partir de reação a posts, por exemplo) e daí incorporar esse conteúdo à campanha oficial. Os “shares” para as matérias da blogosfera estatal fazem parte do serviço. Tudo bancado com dinheiro estatal superfaturado (pois como Fernando Rodrigues demonstrou, o governo paga 10 vezes mais por uma visualização nos sites governistas do que nos demais sites).


Há outra utilidade para a blogosfera estatal: discutir estratégias entre os militantes e obter feedback. Como efeito colateral, com isso descobrimos de forma antecipada os planos governistas. (Ou vocês acham que eu leio o conteúdo da blogosfera estatal por masoquismo?)
Veja um trecho do texto O plano do governo Dilma para regular a mídia, publicado no Blog da Cidadania, que confessa muita coisa:
[…] o governo tem um plano. Ou diz que tem. Basicamente, seria envolver a sociedade civil com a proposta de regulação ECONÔMICA da mídia. […]
O que se planeja é uma regulação econômica da mídia, ou seja, tratar a comunicação como qualquer outro setor da economia, impedindo a formação de oligopólios (controle de poucos sobre um segmento de mercado). Nesse aspecto, poderia se estender ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) a tarefa de impedir oligopólios no setor de comunicação assim como o órgão faz em qualquer outro setor da economia.
Mas como, se metade dos parlamentares do Congresso Nacional detém propriedade de meios de comunicação eletrônicos, sobretudo rádios e tevês? Como conseguir maioria entre políticos que dependem de controlar meios de comunicação em seus Estados para se manterem politicamente fortes?
O plano do governo é simples: discutir a regulação econômica da mídia com a sociedade em fóruns oficiais criados para esse fim.
Todavia, já houve, no fim do governo Lula, uma Conferência Nacional de Comunicação, a Confecom, da qual este blogueiro participou como delegado por São Paulo. Porém, após dias discutindo a regulação da mídia, aquilo tudo deu em nada. Dilma assumiu em 2011 acreditando que poderia se compor com a mídia e deixou os trabalhos da Confecom engavetados.
O detalhe é que a petista Renata Mielli já havia confessado há mais de um mês que falar em “regulação econômica” não passava de um engodo para esconder as reais intenções do governo. E eu já havia demonstrado há uns 2-3 meses que regulação econômica sempre é regulação de conteúdo.
Enfim, já sabemos como funciona o embuste, mas ainda temos a estratégia, que, conforme confessa Guimarães (que é muito próximo à turma de censores do PT), é muito simples.
Ei-la: para disfarçar, eles chamarão seus coletivos não-eleitos, ou seja, a turminha de sempre: OAB, UNE, MST, CUT e outros na linha. Eles, como sói ocorre nesses casos, se auto-definirão como “a sociedade”, e, portanto, virão com uma proposta dizendo que “é um pedido espontâneo” da sociedade.
Sim, eu sei que o cinismo de Guimarães e do governo é imundo até dizer chega para fazer uma armação deste nível à luz do dia. Resta saber se com essa confissão tão explícita alguém ainda vai cair no truque.

Editado pelo Epoch Times

Fonte: Epoch Times

domingo, 4 de janeiro de 2015

Força, Foco & Fé - Perspectivas para 2015 com o prof. Hermes R. Nery

Vide Versus - O "novo" ministério da narcoditadura do PT-Foro de São Paulo

Mídia ativa, público passivo

PERCIVAL PUGGINA

Nos países onde a opinião pública tem boa noção de seu valor e força, manipulações e abusos do tipo que ocorrem entre nós são rapidamente corrigidos.

Triste a nação que renuncia à tarefa de transmitir valores morais às suas gerações!

Jornalistas costumam dizer que a imprensa tem costas largas, sendo objeto de críticas merecidas e imerecidas. É verdade. Mas também costuma ter costas quentes, pois o poder de que desfruta lhe proporciona uma boa proteção. Numa sociedade de massa, entre muitos outros papéis, a mídia desempenha tarefa relevante na formação da opinião pública, ou seja, no modo de pensar, nos usos e costumes, nos critérios de juízo e na formação dos padrões morais e de conduta que os indivíduos passam a reproduzir no cotidiano.
Atirarei alguns chapéus ao vento. Há veículos e profissionais de imprensa que deformam as consciências; deprimem os padrões culturais da sociedade; criam hoje os mitos que lhes convêm para derrubá-los amanhã quando já não servirem mais; estimulam o relativismo e atacam os valores morais; servem ao patrão estatal da vez, e por aí afora. Em muitos e muitos casos, tais acusações são tão corretas quanto provavelmente sejam corretas outras suspeitas em que esses mesmos se envolvem. Mas o mesmo dedo acusador que aponta com precisão as culpas da mídia dá sinais de ser uma bússola desorientada quando se trata de vasculhar a própria conduta.

A moderna comunicação é um canal de duas vias onde o público desempenha o papel importante e onde os fenômenos de ação e reação determinam cadência permanente (note-se, a propósito, que a omissão é uma forma bem medida de reação). Cabe indagar, então, especialmente àqueles cuja consciência permite identificar os malefícios causados pela eventual ou permanente irresponsabilidade social dos veículos: quais são suas reações pessoais ante o problema? Como você interage? Em que sua atitude difere daquela adotada pelos consumidores menos sensatos ou omissos? Quantas vezes tornou conhecidas suas divergências, ou mesmo seu apoio, ao julgar merecido? E mais: a que veículos de comunicação concede estímulo, assinatura, leitura, audiência ou patrocínio?

Nos países onde a opinião pública tem boa noção de seu valor e força, manipulações e abusos do tipo que ocorrem entre nós são rapidamente corrigidos. Por isso, estou cada vez mais convencido de que, com freqüência, as vítimas somos co-responsáveis pelos males a que nos submetem, pois bastariam, em muitos casos, vinte ou trinta manifestações por telefone ou e-mail para modificar certos usos ou abusos.

Triste a nação que renuncia à tarefa de transmitir valores morais às suas gerações! Enquanto as famílias cuidam apenas da subsistência; enquanto as escolas são oficialmente usadas para absolutizar o relativismo moral; enquanto as Igrejas se ocupam preferentemente de questões sociais e políticas; enquanto os meios de comunicação abusam de seu poder para seduzir e, ao mesmo tempo, desmiolar seu público; e enquanto as instituições semeiam joio no meio do trigo, quem, afinal de contas, vai orientar a sociedade para o bem?


Berzoini assume e já cita projeto de censura da imprensa

Instalado na pasta das Comunicações a pedido do PT, ministro afirmou que o Palácio do Planalto enviará ao Congresso projeto de controle da mídia

Laryssa Borges, de Brasília
Deputado Ricardo Berzoini PT/SP
O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), nomeado ministro das Comunicações (Gilberto Nascimento/Agência Câmara/VEJA)
Nos primeiros minutos depois de assumir o Ministério das Comunicações, nesta sexta-feira, o petista Ricardo Berzoini deu declarações autoexplicativas sobre as razões de ter sido instalado no cargo: disse que o governo vai tentar implementar seu projeto de censura da imprensa, agora batizado pelo PT de regulação econômica da mídia.
Fiel escudeiro do ex-presidente Lula, de quem foi ministro, Ricardo Berzoini tem raízes no sindicalismo bancário, foi presidente do PT e é conhecido na Câmara dos Deputados pelo estilo truculento e pela ligação com as alas mais radicais do partido. A pedido de Lula e do comando do PT, ele assume a cadeira que era ocupada pelo paranaense Paulo Bernardo, que não encampava a proposta de censura aos meios de comunicação.
“O Poder Executivo pode fomentar a discussão. Todos os setores da economia que têm grande impacto social e econômico são regulamentados”, justificou. Para o ministro, o projeto fala "regulação econômica" porque o debate começará sobre as concessões públicas.
Após receber o cargo de Bernardo, Berzoini disse que empresários, sindicalistas e representantes de movimentos sociais serão chamados para discutir a proposta que o Executivo apresentará para votação no Congresso. De acordo com o novo ministro, inicialmente não há a intenção de incluir na proposta a regulação de conteúdo – como pretende o PT. Mas isso inicialmente: o próprio Berzoini admitiu que, “se for bem conduzida”, essa proposta “pode ser bem sucedida” e não conseguiu esconder o DNA bolivariano da proposta. "Se houver participação popular, tanto melhor."
Pela proposta do PT, para quem a imprensa livre é tratada como oposição, além de direcionar sua artilharia contra os grandes grupos de comunicação, um dos focos é a distribuição da receita publicitária aos veículos de informação – o que poderia redundar, no futuro, no controle indireto do conteúdo pelo governo.

Desde que assumiu o Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff procurou manter distância do projeto petista de censura da imprensa: sepultou, inclusive, o projeto de lei para "regulação das comunicações", elaborado pela legenda durante o governo Lula, e que trazia na raiz o embrião autoritário da censura. Na gestão Lula, o principal entusiasta do projeto era o ex-ministro Franklin Martins, um dos responsáveis pela baixaria nas redes sociais disseminada pela campanha à reeleição de Dilma.
No ano passado, Dilma havia afirmado que pretende abrir um "processo de discussão" sobre a regulação econômica da imprensa. Disse que não sabia ainda como seria esse processo, mas afirmou que "isso jamais poderá ser feito sem consultar a sociedade". Pelas palavras de Berzoini, a sociedade a ser ouvida são grupos de sindicalistas e movimentos sociais aliados do PT.
Fonte: VEJA